Esse mês tivemos o evento do Pibid dentro da Universidade, que reúne todos os subprojetos que estão sendo desenvolvidos nas escolas. Nesse evento, apresentamos um banner que mostra o projeto que será desenvolvido na escola no próximo semestre.
Nosso projeto utiliza jogos teatrais para o ensino de Química, mostrando a conservação da massa, de Lavoisier.
quinta-feira, 30 de julho de 2015
sábado, 30 de maio de 2015
Capítulo 18 - Professor não é profissão, é missão!
A educação e seu papel transformador. O que é o professor se não a base de tudo?
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Capítulo 17- Proposta Projeto Didático
TEMA: História da Ciência focada na Química
OBJETIVO GERAL:
- Demonstrar e discutir a história da ciência da Química (Teoria de Lavoisier – Conservação de matéria);
- Mostrar como Lavoisier propôs o fenômeno e como esse é aplicado a Lavoisier.
CONTEÚDO: Conservação da massa, relação com conceitos de concentração de soluções.
TEMPO ESTIMADO: 5 aulas.
MATERIAL NECESSÁRIO: Figurino simples de teatro, reagentes químicos.
PLANEJAMENTO DAS ETAPAS: Apresentação da contextualização do conceito, aula expositiva, experimento investigativo para solução de problemas, aula de dúvidas e comentários sobre o experimento e, por fim, um jogo avaliativo. Como segue:
AULAS (simplificado)
* 1ª Aula – Teatro com a história da teoria de Lavoisier - Conteúdo factual, pois é uma forma que o aluno compreenda o assunto a ser trabalhado. O objetivo é que o aluno identifique os conceitos envolvidos na cena com o conteúdo, uma introdução ao assunto.
Baseado no texto “Lavoisier e a conservação da massa” [1]
* 2ª Aula – Aula conceitual expositiva - Conteúdo conceitual, pois é apresentado um conjunto de fatos e fenômenos para que o aluno adquira o conhecimento e é necessário para reproduzir o conhecimento em diferentes contextos.
Baseado no livro-texto Química Geral [2]
* 3ª Aula – Experimento investigativo - Conteúdo procedimental, uma atividade será proposta para que os alunos façam, a partir dos conhecimentos adquiridos na aula conceitual expositiva. Esse tipo de atividade propicia reflexão sobre a própria atividade e exercitação dos conteúdos aprendidos.
Baseado na referência [3], reação do bicarbonato de sódio com ácido acético
* 4ª Aula – Aula voltada ao experimento investigativo [3] - Conteúdo conceitual e factual, pois volta à questões vistas na atividade investigativa e volta a exposição de conceitos através da repetição.
* 5ª Aula – Jogo avaliativo - Conteúdo experimental, como na aula 3.
ENCAMINHAMENTOS: Como um fato ou fenômeno é estudado pelo cientista? Qual o esterótipo do cientista e como ele desenvolve suas teorias?
AGRUPAMENTOS: As aulas 3 e 5 serão em grupos e as demais, individual.
AVALIAÇÃO: A avaliação será feita baseada na participação do experimento investigativo, se foram levantados questionamentos e reflexões, além de, como os alunos tentaram responder essas dúvidas. Na aula com jogos, os conteúdos aprendidos nas etapas anteriores devem estar bem claros e a pontuação do jogo será convertida em nota.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] MARTINS, Roberto de Andrade; MARTINS, Lilian Al-chueyr Pereira. Lavoisier e a conservação da massa. Química Nova, v. 3, n. 16, p.245-256, 1993.
[2] REIS, Martha. Química Geral. São Paulo: FTD S.A., 2007.
[3] HORN, Priscila Aparecida. PRÁTICAS COM MATERIAIS ALTERNATIVOS NO ENSINO DA QUÍMICA: UMA NOVA PERCEPÇÃO. 2012. p.52-53; Graduação - Curso de Licenciatura em Química, Utfpr, Pato Branco, 2012.
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Capítulo 16 - Reflexões e fragmentos do texto: função social do ensino e a concepção sobre os processos de aprendizagem: instrumentos de análise, de zabala.
O
papel da escola deve ser seletivo propedêutico? Ou deve cumprir outras funções?
Não há dúvidas de que essas devam ser nossas primeiras questões a serem
destacadas.
Um
modo de definir os objetivos e a finalidade da educação consiste em fazê-lo em
relação às capacidades que pretende-se desenvolver. Existem diferentes formas
de classificar capacidade: cognitivas,
motoras, de equilíbrio e autonomia pessoal, de relação interpessoal e de
inserção e atuação pessoal. Quais finalidades é papel da escola no
desenvolvimento dos alunos? Como a capacidade trabalhada irá afetar a vida dos
alunos em sua idade adulta?
Os conteúdos de aprendizagem: instrumentos de explicitação das
intenções educativas.
Por que ensinar? O que ensinamos?
O termo conteúdo deve ser usado de forma mais
ampla: tudo que quanto se tem que aprender
para alcançar determinados objetivos que não abranjam apenas as
capacidades cognitivas, mas sim as demais capacidades (motoras, afetivas,
inserção social e de relação interpessoal).
O que se deve aprender?
Conteúdos de natureza muito
variada: dados, habilidades, técnicas, atitudes, conceitos, etc; que podem ser
agrupados em três formas de conteúdos: atitudinais (ser), procedimentais (saber
fazer) e conceituais (saber).
Como identificar se os conteúdos
trabalhados estão sendo aprendidos? Concepção de aprendizagem.
Primeira Conclusão do conhecimento dos processos de aprendizagem: a
atenção à diversidade.
Por que ensinamos? Como se
aprende? Não é possível ensinar nada, sem conhecer como a aprendizagem se constrói.
Atenção às diversidades e
conhecimentos prévios: em cada caso, utilizamos uma forma de ensinar adequada
às necessidades dos alunos. Desafio para alcançar e ajuda para alcançá-lo.
As ideias e as pressões que cada
conteúdo sofre varia e dificulta a intervenção que considere a diversidade dos
alunos.
Construtivismo: Concepção sobre como se produzem os processos de
aprendizagem
Esquemas
de conhecimento: Depende do nível de conhecimento e conhecimentos prévios.
Conforme avança na vida, a rede torna-se mais interligada, mais complexa e
adaptada à realidade. A situação de
aprendizagem pode ser concebida como um processo de comparação, revisão e
construção de esquemas de conhecimento sobre conteúdos escolares. Para a
aprendizagem, é necessário que os alunos, diante dos conteúdos a serem
aprendidos, possam atualizar seus esquemas de conhecimento, comparar com o que
é novo, identificar semelhanças e diferenças e integrá-las em seus esquemas,
comprar sua coerência, etc.
A aprendizagem é, portanto, em
graus e não tudo ou nada, como acreditava-se anteriormente. A distância
adequada entre o grau do conhecimento do aluno e o novo conteúdo pode
estimula-lo a construir o conhecimento, fazendo com que a aprendizagem seja
efetiva e significativa. Entretanto, se
essa distância for considerável e não houver o apoio do professor, o aluno
tende a se desinteressar ou adquirir conhecimentos superficiais dos temas
abordados.
Aprendizagem dos conteúdos segundo sua tipologia.
Todo conteúdo, por mais
específico que seja, sempre está associado à conteúdos de outra natureza. A forma de propor as atividades de ensino será
a que permita a máxima inter-relação entre os diferentes conteúdos.
Aprendizagem dos conteúdos factuais.
Conhecimento de fatos,
acontecimentos, situações, dados e fenômenos concretos e singulares. Descritivo
e concreto. Conhecimento ultimamente desprezado, mas indispensável para poder
compreender a maioria das informações e dos problemas que surgem.
Considera-se que um aluno
compreendeu o conteúdo factual, quando esse é capaz de reproduzi-lo.
Aprendizagem de forma tudo ou nada. É integrado nas estruturas de conhecimento
através da memória, exercícios de repetição verbal. São conteúdos que tendem a ser esquecidos com
facilidade.
Aprendizagem dos conceitos e dos princípios.
Os conceitos se referem ao
conjunto de fatos e os princípios se referem às mudanças que se produzem num
fato. Ambos possuem um denominador comum: a compreensão. Identificamos que faz
parte da compreensão do aluno, quando esse consegue identificar situações onde
esse é capaz de repetir sua definição. As condições de aprendizagem são gerais
e que permitem que a aprendizagem seja efetiva para construção de novas ideias.
Aprendizagem dos conteúdos procedimentais.
Conhecimento do fazer. Conjunto
de ações ordenadas e com um fim. A
realização das ações que compõem o procedimento é o ponto de partida. Há três
eixos principais:
· Conhecimento motor/cognitivo;
· Poucas ações/muitas ações;
· Continuum algorítmico/ heurístico –Ordem das
ações.
Para aprendizagem desse conteúdo
é necessário a exercitação, reflexão sobre a própria atividade e a aplicação em
contextos diferenciados.
Aprendizagem dos conteúdos atitudinais.
Podemos agruprar valores,
atitudes e normas. As características diferenciadas da aprendizagem estão
relacionadas com a distinta importância dos componentes cognitivos, afetivos ou
condutuais que contém cada um deles. Em termos gerais, a aprendizagem dos
conteúdos atitudinais supõem um conhecimento e uma reflexão sobre os possíveis
modelos, uma tomada de posição, revisão e avaliação da própria atuação.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Capítulo 15 - Questões enfrentadas na escola
Problematização
“O professor mais experiente
possui mais tato para perceber o que funciona e o que não funciona em uma sala
de aula; saindo melhor na questão do improviso.”
- Como atrair os alunos para a
escola?
- Como melhorar/ aproximar os
conhecimentos dos alunos de escola
pública com os alunos de escolas particulares, preparando-os para o
vestibular e para a universidade pública?
Coleta de dados
Após
observação de várias turmas nas aulas de Química, da professora Sônia, é
notório a falta de comprometimento dos alunos na sala de aula. Entretanto, esse
tipo de comportamento é, de certa forma, consequência da abordagem da própria
escola. Os alunos possuem várias oportunidades de quitarem as faltas com
trabalhos extras fornecidos pela direção. Muitas reuniões e conselhos são
marcados em mais de um dia, sendo de quarta-feira, quinta-feira; fazendo com
que os alunos se sintam desestimulados na semana inteira, já que há uma folga
no meio da semana. O ensino superior não possui espaço para divulgação, as
datas não são divulgadas pelos professores na sala de aula, distanciando os
alunos da universidade. Muitos deles, inclusive, relatam o ensino superior como
um ensino restrito à um tipo de classe social elevada. Questões relacionadas ao
ENEM ou a outro vestibular não são incorporadas nas aulas de exercício, ou
seja, os alunos não estão preparados para estudarem e se interessarem pelo
vestibular.
O professor
deve estimular o pensamento e o interesse dos alunos para além do diploma, para
buscar mais oportunidades, tendo objetivos definidos antes mesmo de entrar na
sala de aula. Com os objetivos bem delimitados, o professor consegue trazer os
alunos para a sala de aula. O projeto pedagógico da escola também deve ser bem
estruturado. Os professores, em parceria, podem mudar a realidade de muitos
alunos, propondo eventos que desenvolvam o pensamento crítico dos alunos e os
estimulem a buscar conhecimento além dos que o ensino médio pode proporcionar.
Considerações finais
Considerações finais
Muitos artigos
trabalhados nas disciplinas da licenciatura, mostram o real papel do professor,
sua função para a sociedade como um todo.
O professor como profissional reflexivo é o professor que a sociedade
atual precisa, superando os novos desafios de todo o sistema. Esse tipo de
leitura contribui em nossa formação para sempre buscarmos ferramentas além do
sistema tradicional, nos tornando profissionais preocupados com o futuro. A educação
é uma ferramenta, se não a única, que possui o poder de mudar a realidade das
pessoas. E, por isso, a formação de um professor reflexivo deve ser eficiente e
bem estruturada. No Coronel Bonifácio possui outros integrantes do PIBID, de
outras faculdades. Percebo que a formação da UFABC é muito diferente das outras
faculdades,a visão do professor é muito
mais ampla. Com isso, acredito que a mudança, o trabalho de formiguinha para um
bem maior, está cada vez mais próximo de acontecer de forma efetiva.
Capítulo 14 - Reflexões e Fragmentos do texto: A Autonomia de professores, de José Coutreras. Capítulo 5: O professor como profissional reflexivo.
A
ideia do profissional reflexivo, segundo Schon é o profissional que enfrenta
situações que não se resolvem por meio de repertórios técnicos. Atividades que
se caracterizam por atuar sobre situações incertas, instáveis, singulares e nas
quais existe um conflito de valor. Com isso há a distinção entre “conhecimento
na ação” e “reflexão na ação”. O
conhecimento na ação se baseia naquele conhecimento onde não há uma reflexão
prévia, a ação vai se construindo de forma sincronizada com o conhecimento ou
descobertas que vão sendo vivenciadas na execução de alguma atividade.
A
reflexão na ação está voltada para quando fugimos do habitual, pensando na
forma que as atividades são realizadas e focando no resultado esperado. Uma
característica de reflexão é a repetição.
Um profissional é um especialista que enfrenta repetidamente determinados tipos de situação e consegue
desenvolver um repertório de técnicas, imagens e resultados que servem de bases
para decisões. Facilitando o trabalho de profissionais mais experientes, por
exemplo. Entretanto, deve-se estar sempre
atento ao surgimento de diferenças e variações no cenário, para assim que
necessário, mudar suas perspectivas, entendendo problemas de novas maneiras. Assim, os professores podem se encontrar em
processos imediatos de reflexão na ação no caso de terem de responder a uma
ação imprevista no ritmo da classe. Entretanto, esses processos podem ser
demorados. A experiência dos professores é acompanhado na prática. Nas aulas de
Química na qual frequento, a professora é experiente e já possui um repertório
de ações e situações vividas na escolha, obtidos através dos anos de ensino.
Nas aulas, inclusive, os conteúdos a serem trabalhados não são baseados em
livros didáticos, a professora usa os conhecimentos dela para ensinar e já
possui ferramentas para driblar o inesperado, que pode surgir por parte dos
alunos.
O
processo de reflexão na ação, segundo Schon, transforma o profissional em um
“pesquisador no contexto da prática”. Nesse contexto, ele não precisa de técnicas e
teorias preestabelecidas, mas constrói uma nova maneira de observar o problema
que lhe permita atender suas peculiaridades e decidir o que vale a pena salvar ou
colocar um ponto final. Em ocasiões como essas, os práticos demonstram sua “arte
profissional”, ao serem capazes, de forma aparentemente simples, de manipular
as quantidades de informação, selecionando os traços relevantes e extraindo
consequências a partir do conhecimento profissional de casos anteriores,
reconhecendo a singularidade da nova situação em comparação com outras.
A
prática constitui-se, desse modo, um processo que se abre não só para resolução
de problemas de acordo com determinados fins, mas à reflexão sobre quais devem
ser os fins, qual o seu significado concreto em situações complexas e
conflituosas, “que problemas valem a pena serem resolvidos e que papel
desempenhar neles”. E isso pode levar à análise das normas e critérios
implícitos de avaliação empregados ou à forma com que se entende e constrói o
papel profissional dentro do contexto e social mais amplo do que atua.
A
relação é também transacional no sentido de que os fenômenos que o profissional
quer entender são em parte produto de sua intervenção; ele se encontra na
situação que quer compreender, pois entender a situação é entender a forma com
que se relaciona com ela, como define seu papel e que consequências têm na
prática. Ao contrário do modelo de racionalidade técnica, no qual se entendia a
ação profissional como externa a uma realidade alheia, o profissional reflexivo
entende que ele faz parte da situação, por meio do qual deve-se entendê-la como
configurada pelas transações realizadas com suas contribuições.
Favorecer,
por exemplo, a compreensão dos alunos ou estimular seu pensamento crítico são
pretensões educativas que se abrem ao inesperado porque se referem a dimensões
criativas das pessoas. Definem um potencial a ser desenvolvidos nos alunos que
pode se abrir a possibilidades imprevistas, tanto no que se refere à
experiência educativa a que pode dar lugar, como pela aprendizagem que pode ser
realizada. Se as experiências pedagógicas se guiam de forma genuína por valores
dessa natureza (mais do que exclusivamente pela conquista de habilidades ou
pelo domínio da informação), então devem caracterizar-se pelo que as move, mais
do que pelo que conseguem como produtos temporais da aprendizagem.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Capítulo 13 - Reflexões sobre o que é interdisciplinar
Fragmentos e reflexões sobre o
texto: Desafios e perspectivas do
trabalho interdisciplinar no Ensino Fundamental: contribuições das pesquisas
sobre interdisciplinaridade no Brasil: o reconhecimento de um percurso.
Interdisciplinaridade é uma nova
atitude frente à questão do conhecimento, de abertura à compreensão de aspectos
ocultos do ato de aprender e dos aparentemente expressos colocando-os em
questão. Entretanto, esse conceito ainda é de difícil compreensão: como
aplicar? Como entender? Como evoluir? Nas escolas, esse trabalho ainda é
nebuloso, pois para praticá-la é necessário a colaboração de muitos
professores. Uma ideia de colocar um projeto interdisciplinar na prática é um
projeto que envolva toda escola, promovido pela direção, em parceria com todos
os professores e salas de aula.
Todo
projeto interdisciplinar competente nasce de um lócus bem delimitado, portanto
é fundamental contextualizar-se para poder conhecer. A contextualização exige
uma recuperação da memória em suas diferentes potencialidades, portanto do
tempo e do espaço no qual se aprende. Podemos usar a ferramenta da
contextualização para ensinar conceitos aos alunos. Dessa forma, eles podem
compreender o universo que os cerca e, a partir, aplicar os conceitos
aprendidos em outros contextos. Acredito que ensinar através da
contextualização faz com que disperte o aluno ao saber, pois a ciência é
aproximada à vivência do aluno, gerando interesse.
Uma
forma de promover a interdisciplinaridade observada no texto, foi questionando
o mundo ao seu redor. Julgo essa forma prática bastante eficaz, pois envolve os
conceitos já vistos pelos alunos e relacionar com a forma que esses usam tais
conceitos para entender o mundo que os cerca. Segundo o texto, há diferentes
formas de perguntas: as previsíveis, presas a um tema maior (disciplinares) e
outras que englobam conceitos além, os conceitos interdisciplinares, que podem
evoluir o conhecimento do aluno. Com o uso desse método, o professor consegue
verificar como está a construção do conhecimento no aluno, podendo ser uma
forma avaliativa.
“O
processo interdisciplinar desempenha um papel decisivo no sentido de dar corpo
ao sonho, o de fundar uma obra de educação à luz da sabedoria, da coragem e da
humildade.”
No
texto, podemos ainda ver diferentes formas de professor, como segue:
a) competência
intuitiva: própria de um sujeito que vê além de seu tempo e espaço.
O professor intuitivo não se contenta em executar o planejamento elaborado -
ele busca sempre novas e diferenciadas alternativas para o seu trabalho -
assim, a ousadia acaba sendo um de seus principais atributos. Muitas vezes paga
caro pela mesma, pois as instituições encontram-se atadas a planos rígidos e
comuns, e não perdoam a quem ousa transgredir sua acomodação. O intuitivo
competente é sempre uma pessoa equilibrada e comprometida – embora aparentemente
pareça alguém que apenas inova. Sua característica principal é o
comprometimento com um trabalho de qualidade - ele ama a pesquisa, pois esta
representa a possibilidade da dúvida - o professor que pesquisa é aquele que
pergunta sempre, que incita seus alunos a perguntarem e duvidarem. Porque ama a
pesquisa, é um erudito - lê muito e incita seus alunos a lerem.
b) competência
intelectiva: a capacidade de refletir é tão forte e
presente nele, que imprime esse hábito naturalmente a seus alunos - Analítico
por excelência, privilegia todas as atividades que procuram desenvolver o
pensamento reflexivo. Comumente é visto como um filósofo, como um ser erudito,
logo adquire o respeito não apenas de seus alunos, mas de seus pares - é aquele
que todos consultam quando têm alguma dúvida. Ele é um ser de esperas
consolidadas; planta, planta, planta e deixa a colheita para outrem. Ele ajuda
a organizar idéias, classificá-las, defini-las.
c) competência prática: a organização
espaço/temporal é seu melhor atributo. Tudo com ele ocorre milimetricamente
conforme o planejado. Chega aos requintes máximos do uso de técnicas
diferenciadas. Ama toda a inovação. Diferentemente do intuitivo, copia o que é
bom, pouco cria, mas ao selecionar consegue boas cópias, alcança resultados de
qualidade. Sua capacidade de organização prática torna-o um professor querido
por seus alunos, que nele sentem a presença de um porto-seguro.
d) competência
emocional: uma outra espécie de equilíbrio é constatado no emocionalmente
competente; uma competência de ―leitura de alma‖. Ele trabalha o conhecimento
sempre a partir do autoconhecimento. Esta forma especial de trabalho vai
disseminando tranquilidade e segurança maior no grupo. Existe em seu trabalho
um apelo muito grande aos afetos. Expõe suas ideias através do sentimento,
provocando uma sintonia mais imediata. A inovação é sua ousadia maior.
Auxiliando na organização das emoções, contribui também para a organização de
conhecimentos mais próximos às vidas.
O conceito e a aplicação da
interdisciplinaridade no Brasil ainda precisa de estudos e maiores
participações, por ser de difícil trabalho. Acredito que, no futuro, não exista
as limitações que cada disciplina impõem por si só, todas convergiram para um
mesmo objetivo, um mesmo propósito.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Capítulo 11 - Atividades do Recesso
No recesso de Janeiro, tivemos que participar de eventos culturais para aprimorar ideias para levar o teatro para a educação, como uma ferramenta de ensino-aprendizagem efetiva. As atividades que participei foram:
O filme é sequência da história
do Museu de História Natural, de Nova York. A drama é envolta dos objetos do
Museu que ganham vida durante a noite. Nesse terceiro filme, a vida dos objetos
começa a ser interrompida, devido à degradação de uma peça egípcia existente no
museu. Para não perder seus novos amigos, o segurança do museu, Larry Daley
(Ben Stiller). O cenário do filme é bem trabalhado e é em maior parte dentro do
Museu.
Evento 1: Uma noite no museu 3
Evento 2: O Homem
De La Mancha
Musical
apresentado no teatro Sesi, dirigido por Miguel Falabela conta a
história de Miguel Cervantes, personagem do livro “Dom Quixote”.
O interessante da peça é o local onde se passa a história: um
manicômio. Miguel Cervantes é um ator, cobrador de impostos que se
interna junto com seu criado, o Sancho. Para driblar a triste
realidade, ele propõem aos outros internos que transformem seus
sonhos em teatro, de forma a suportar o cotidiano. As interpretações
dos personagens foi impecável. O cenário e o jogo de luzes, com
certeza, foram o diferencial da peça. Além, é claro, das músicas
que são fortes e marcantes.
sábado, 18 de abril de 2015
Capítulo 10 - Greve
O mês de março foi marcado pela luta dos professores para melhoria no ensino e melhores condições de trabalho. Os professores estão em greve desde, mais ou menos, o dia 10 de março. Os alunos estão, portanto, sem aulas regulares e não há um retorno do governo do estado em relação à greve. Acredito que os professores devem lutar pelos seus direitos, pois a cada dia, a situação do ensino público é mais alarmante. Em uma turma do período noturno do ensino médio, por exemplo, tinham mais de 50 alunos matriculados. A sala estava com muitos alunos e, consequentemente, existia uma enorme dificuldade da professora em controlar a sala. Além do número de alunos em sala, a escola ainda mantém a estrutura de anos atrás, mesmo com o avanço da tecnologia e diversas novidades para o ensino.
Essa semana, alguns professores retornaram às atividades habituais, pois muitos alunos estavam se transferindo de escola, por conta da greve dos professores. A falta de cooperação entre as escolas pode ter sido um motivo para dificultar o avanço da greve. Se todas escolas públicas entrassem em greve, provavelmente, a mídia se voltaria para a questão da educação. Infelizmente, não foi isso o que aconteceu e os professores voltaram as atividades normais sem que houvesse qualquer mudança. Mas até quando eles suportarão esse quadro?
Essa semana, alguns professores retornaram às atividades habituais, pois muitos alunos estavam se transferindo de escola, por conta da greve dos professores. A falta de cooperação entre as escolas pode ter sido um motivo para dificultar o avanço da greve. Se todas escolas públicas entrassem em greve, provavelmente, a mídia se voltaria para a questão da educação. Infelizmente, não foi isso o que aconteceu e os professores voltaram as atividades normais sem que houvesse qualquer mudança. Mas até quando eles suportarão esse quadro?
sábado, 4 de abril de 2015
Capítulo 9 - Ausência de limitações entre arte e ciência
O projeto interdisciplinar propõem uma forma de ensino-aprendizagem diversificada: ensinar ciências através da arte. Infelizmente, a arte é muitas vezes deixada de lado na escola; pois seu valor cultural não é bem conhecido. Essa visão de arte está sendo reconstruída atualmente.
Uma matéria postada recentemente nesse blog: http://awebic.com/cultura/em-125-anos-milhoes-de-pessoas-tem-olhado-para-essa-pintura-ninguem-tinha-percebido-isso-ate-agora/, abriu minha mente em relação às obras de arte que, para mim, continuam sendo abstratas. A matéria conta a respeito da doença enfrentada pelo artista Van Gogh e sua expressão através da arte, que auxilia a compreender fenômenos de difícil compreensão: como a relatividade e a turbulência.
quarta-feira, 4 de março de 2015
Capítulo 8 - Novo Ciclo
As aulas na escola estadual Coronel Bonifácio retornaram no início do mês de fevereiro. A expectativa dos alunos do PIBID era que, ao menos no início do ano letivo, os alunos fossem mais empolgados às aulas. Porém o cenário encontrado não foi diferente do último dia de aula do ano passado.Esse quadrimestre irei às sextas-feiras para a escola e, nesses dias, a média de alunos continua baixíssima. Numa turma com 50 matriculados, apenas 10 frequentam a escola nesse dia. Não houve, pelo menos não que eu tivesse visto, algum projeto da diretoria para mudar esse quadro. Será que teria como mudar? O que faria com que a escola se aproximasse mais dos alunos?
No intervalo das aulas, na sala dos professores, aconteceu uma discussão entre eles à respeito do número de alunos matriculados. Muitos professores preferem os dias de sexta-feira para lecionar, devido ao silêncio e estarem apenas os alunos mais interessados. Quando estudei no ensino médio, em 2009, a média dos alunos era de, no máximo, 45 alunos. Atualmente, o número varia entre os 50. Um professor consegue controlar a aula com 50 alunos? Um professor consegue ouvir 50 alunos? Um professor conhece 50 alunos? Acho muito difícil. A questão é: quando alguém do sistema educacional vai se atentar para essa lotação na sala de aula? Busquei algum artigo que fizesse uma ponte entre o ensino e a lotação nas salas de aula, entretanto, não encontrei nenhum estudo nesse ramo. Entretanto, encontrei uma reportagem, na qual informa que teria um projeto de lei, que está indo ao senado, para limitar a 35 alunos por classe. Essa matéria é de fevereiro de 2015. O criador do projeto de defende a seguinte ideia:
“Se você tiver uma sala de aula lotada com 40, 50 alunos,
numa aula de 45 minutos, onde o professor tem que passar
o conteúdo da sua matéria, tirar as dúvidas e
conferir lições de casa ou qualquer tarefa, certamente
uma boa parte dos alunos não vai contar com a atenção do professor”
Jorginho Maluly, autor da proposta.
Entretanto, essa questão já havia sido discutida em 2011, quando uma deputada criou um projeto de lei muito parecido com citado acima, limitando cerca de 20 alunos por sala de aula. Infelizmente, esse projeto foi vetado e o principal argumento foi o custo dessa mudança aos cofres públicos. Apesar de ser de 2011 essa tentativa de projeto, acredito que estamos longe de um projeto de lei como esse ser aprovado, já que a educação no país não é o primeiro plano do governo. A reportagem "Salas Lotadas, Ensino Prejudicado", da Gazeta do Povo, pode ser lida aqui: http://wwww.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/salas-lotadas-ensino-prejudicado-eqfmco24cij49omxq31k46ry
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Capítulo 7 - Educando com arte
Nesse mês, aproveitamos as férias para buscar formas alternativas de ensino. O teatro Arena, localizado no centro de São Paulo, ofereceu nesse mês uma oficina que combina bastante com nossa proposta de ensino no PIBID: Educando com arte. O objetivo dessa oficina é despertar a sensibilidade e a criatividade para o ensino em sala de aula, utilizando as técnicas teatrais.
No encontro de ontem, que foi meu primeiro encontro nessa atividade, fizemos dinâmicas e lemos o texto: "Uma visita do Sr. Newton". A leitura foi dividida em um narrador, o narrador na história e o Newton. A ideia da atividade era perceber as vozes, as intonações e a projeção da voz. Esse exercício é importante para o professor que quer e precisa ser ouvido dentro da sala de aula. A princípio, senti um pouco reprimida na atividade, devido ter que ir na frente do palco e emprestar a voz a um personagem, mas conforme os grupos foram se apresentando, o texto fixou e foi muito mais fácil.
Além disso, assistimos trechos de dois filmes: GATTACA e Sociedade dos Poetas Mortos. O primeiro será discutido no próximo encontro e devemos assisti-lo. O segundo, do Robie Willians, é a história de um professor que incentiva e inspira seus alunos a seguirem seus ideais. Acredito que esse é o real papel do professor: inspirar e incentivar seus alunos a buscarem conhecimentos.
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